O nome Neymar passou a fazer parte do registro civil brasileiro com força após o sucesso do jogador revelado pelo Santos. Segundo o IBGE, há 2.443 pessoas no país com esse nome, o que representa 0,001% da população.
Os dados também repercutem rivalidades históricas. Apesar da adoração pelos craques brasileiros, há mais Maradonas (128) do que Pelés (75) registrados no país.
Entre 2010 e 2019, foram registrados 1.468 meninos chamados Neymar — número 17 vezes maior que o da década anterior, quando foram apenas 83 registros. A idade mediana é de 11 anos, e 98% dos registrados são homens.
O aumento coincide com o auge da carreira de Neymar Jr., nascido em 1992. Revelado pelo Santos, o atacante ganhou destaque nacional em 2009 e foi para a Copa do Mundo de 2010.
Pelé, por outro lado, aparece com menor frequência. Apenas 75 pessoas no país foram registradas com esse nome. A idade mediana é de 47 anos, o que indica que o auge dos registros ocorreu em décadas anteriores. Pelé é o 50.418º nome mais comum no Brasil.
Já o nome Maradona, referência ao craque argentino Diego Armando Maradona, aparece 128 vezes nos registros civis brasileiros. A idade mediana dos Maradonas é de 34 anos, e o nome ocupa a 34.648ª posição entre os mais populares do país.
Sucesso com Minas
O estado com mais pessoas chamadas Neymar é Minas Gerais, com 372 registros.
Em seguida aparecem São Paulo (340), Amazonas (239), Bahia (232) e Pará (158). Roraima tem a maior proporção: 0,008% da população local se chama Neymar.
No ranking nacional, Neymar é o 4.486º nome mais comum e o 165º mais popular entre os nomes iniciados com a letra N.
