A assessoria da deputada Luizianne Lins (PT-CE) divulgou uma nota nesta sábado (4), afirmando que a parlamentar segue detida na prisão de Ketziot, depois que a Flotilha onde estava foi interceptada pelo governo de Israel.
“No momento, causam preocupação os relatos recebidos por representantes legais de que parte do grupo estaria sendo privado de água, alimentos e medicamentos, em violação a normas internacionais de direitos humanos e ao direito humanitário que protege missões civis e de ajuda humanitária”, informam.
De acordo com a nota, Luizianne optou por não assinar um suposto “documento de deportação acelerada” que teria sido oferecido pelas autoridades israelenses.
“A parlamentar considerou o documento abusivo e que, por sua trajetória na defesa dos direitos humanos, entendeu que sua responsabilidade ia além de sua própria situação – estando em solidariedade e unidade com os demais membros da delegação brasileira que não assinaram o documento”, dizem.
A delegação brasileira é formada por 15 pessoas no total. Neste sábado, a organização da iniciativa, Global Sumud Flotilha, confirmou que o primeiro brasileiro foi deportado, mas ainda não há mais informações sobre o seu retorno ao Brasil.
Na nota, a assessoria da deputada exige que o governo de Israel “liberte imediatamente as brasileiras e os brasileiros detidos ilegalmente”.
A Flotilha buscava romper o bloqueio israelense usando embarcações que partiram de portos do outro lado do Mar Mediterrâneo. Entre os integrantes da flotilha estava a ativista climática Greta Thunberg.