A arma de fogo de João Pedro Marquini Santana, roubada por traficantes quando ele foi assassinado, em março deste ano, foi recuperada por agentes da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) — tropa de elite da Polícia Civil.
A equipe recebeu uma informação anônima indicando a possível localização da pistola, que foi encontrada em um dos acessos à comunidade dos Tabajaras, em Copacabana.
A arma foi encontrada três dias após a morte de Jefferson Rosa dos Reis, conhecido como “Jef” e integrante do Comando Vermelho, em operação do Core. As investigações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) apontaram que Jef e um outro traficante foram os autores dos disparos que causaram a morte de João Marquini.
O outro suspeito, Alexandre Costa de Oliveira, vulgo “Preá”, segue foragido. Diligências investigativas seguem em andamento para a captura.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou, em junho, quatro integrantes de uma organização criminosa ligada ao Comando Vermelho, atuante no tráfico de drogas na Comunidade dos Tabajaras, em Copacabana e Botafogo, na zona sul da capital, pela morte do policial.
Marquini foi morto no dia 30 de março na Serra da Grota Funda, em Vargem Grande, após ser abordado e executado com fuzis enquanto dirigia. A juíza Tulla Mello seguia em outro veículo e presenciou o crime.