Risco extremo de queimadas mobiliza gabinete de crise em SP | CNN Brasil

Risco extremo de queimadas mobiliza gabinete de crise em SP | CNN Brasil

A previsão de risco extremo de queimadas para os próximos dias no estado de São Paulo colocou as autoridades em alerta para o agravamento do cenário de incêndios.

A partir desta segunda-feira (15), um gabinete de crise do período de estiagem será instalado no CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), localizado no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Esta é a primeira mobilização do ano dentro da Operação SP Sem Fogo.

No sábado (13), o estado de São Paulo registrou pico de 11 focos de incêndio, situação que teve melhora neste domingo (14), quando o número caiu para seis. As chamas atingiram áreas de vegetação, pastagens e APPs (Áreas de Preservação Permanente).

O Gabinete de Crise reunirá, de forma presencial, representantes do Corpo de Bombeiros, Fundação Florestal, Comando de Aviação da Polícia Militar, Polícia Rodoviária e Ambiental, além da Secretaria Estadual de Agricultura, Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística e DER. O objetivo, segundo as autoridades, é otimizar a resposta às ocorrências de incêndios,  e garantir maior eficiência no enfrentamento aos eventos críticos.

“Estamos diante de um cenário de risco que exige muita atenção, além da união de esforços e respostas rápidas. A presença integrada das instituições permite salvar vidas, proteger o meio ambiente e minimizar os prejuízos causados pela estiagem”, afirmou o coronel Henguel Ricardo Pereira, coordenador estadual da Defesa Civil,

De acordo com o Mapa de Risco de Incêndio da Defesa Civil, a última semana do inverno será a mais crítica da estiagem em 2025, com previsão de nível de emergência para queimadas. O cenário será marcado por altas temperaturas e baixíssimos índices de umidade relativa do ar, principalmente nas regiões centro-oeste, norte, oeste e noroeste do estado.

Ainda segundo a Defesa Civil, as condições climáticas típicas do período de estiagem, que ocorre de julho a outubro, “aumentam a ocorrência de incêndios, comprometem a qualidade do ar e representam riscos diretos à saúde da população”.

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