O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou nesta quinta-feira (4) que ainda não decidiu se participará da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas).
Apesar de estar com o documento vencido desde o ano passado, em agosto deste ano, o ministro da Saúde, a esposa e a filha foram alvos de sanções do governo Donald Trump. O motivo foi a participação do ministro no programa Mais Médicos, apontado pela Casa Branca como “um esquema de exportação de mão de obra do regime cubano”.
Ainda em agosto, Padilha disse à CNN que o Itamaraty pediu aos Estados Unidos um novo visto para ele. A solicitação, no entanto, ainda não foi respondida.
“Nós estamos acompanhando a tramitação. Eu ainda não decidi se vou para a Assembleia Geral da ONU. Tem um acordo que obriga um país que sedia um organismo federal como esse a permitir o acesso de todas as autoridades convidadas”, declarou o ministro em entrevista na Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo.
Apesar do impasse diplomático, o ministro alega que o motivo da indecisão é a votação de um projeto do governo no Congresso.“Eu sou convidado para estar na Assembleia Geral da ONU, não decidi se vou ainda porque tô acompanhando a tramitação no Congresso Nacional da votação do nosso projeto do Agora tem especialistas. Então não tenho decisão sobre isso”, declarou.
A abertura da Assembleia Geral da ONU ocorrerá no próximo dia nove de setembro, em Nova York.