Casa Região Todo remédio na dose exagerada vira um veneno, diz Nunes sobre penas do 8/1 | CNN Brasil

Todo remédio na dose exagerada vira um veneno, diz Nunes sobre penas do 8/1 | CNN Brasil

por manoelacarlucci
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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), criticou nesta quinta-feira (4), a postura do STF (Supremo Tribunal Federal) no que diz respeito às penas atribuídas aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro.

Citando Débora Rodrigues — mais conhecida como “Débora do Batom” — Nunes disse não ser “compatível”, os 14 anos de pena determinados pela Suprema Corte.

“O vandalismo tem que ser punido de forma rigorosa. Agora, é óbvio que alguém que pegou um batom e fez uma pichação numa estátua que está absolutamente errado, não é compatível 14 anos de prisão. Todo remédio na dose exagerada vira um veneno. Até remédio você tem que ter a dose certa”, disse em conversa com jornalistas.

Para ele, é inimaginável que pessoas que eram “rezadores de terço e vendedor de cachorro quente”, peguem penas de 14 a 16 anos de prisão.

A discussão em torno do projeto pela anistia, apresentado pelo PL no Congresso Nacional, voltou a tomar força nas últimas semanas, por conta do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) — grande aliado do ex-mandatário — esteve em Brasília para articular, nos bastidores, a aprovação da proposta. 

De acordo com Nunes, o governador está “trabalhando pela pacificação”. Ele ainda afirmou que, se a anistia estiver estritamente relacionada com a paz no país e para que a sociedade “compreenda alguns exageros que o STF tem cometido”, “pode ser um caminho”.

“A nossa questão primordial é pacificar o país, essa é nossa palavra de ordem! Se a pacificação requer atuações para que vote a anistia, para que a gente compreenda alguns exageros que o STF tem cometido inegavelmente, a pessoa pode ser de direita, ou de esquerda, mas é inegável o que está acontecendo, pode ser um caminho”, disse.

Na sequência, o emedebista criticou o que considera como um “julgamento parcial” contra o ex-presidente, citando, inclusive, que a discussão seria melhor caso fosse encaminhada ao Plenário do STF.

“Se você tem um julgamento imparcial… porque não deixa julgar com os 11? Porque não julga com 5? Um advogado do Lula, o outro é inimigo do Bolsonaro, o outro é indicado pelo Lula, ministro do Lula. Quer dizer, não tem imparcialidade nisso! Se não tem imparcialidade vai ter justiça? Não vai ter! Podia até ter esse julgamento com os 11, aí tudo bem, a discussão seria mais ampla”.

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