Casa Região “Trocaria meu gol pela vitória”, diz Paulo Henrique após estreia na Seleção | CNN Brasil

“Trocaria meu gol pela vitória”, diz Paulo Henrique após estreia na Seleção | CNN Brasil

por manuelladalmas
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Em entrevista publicada pela Fifa, o lateral-direito Paulo Henrique, do Vasco, falou sobre sua trajetória até vestir a camisa da Seleção Brasileira e marcar um gol em sua primeira partida como titular.

Aos 29 anos, o jogador disputa uma vaga na equipe de Carlo Ancelotti para o Mundial de 2026. Após cortes de Wanderson e Wesley, o técnico italiano o chamou de última hora para os amistosos de outubro.

Paulo Henrique estreou na vitória por 5 a 0 sobre a Coreia do Sul e foi titular na derrota por 3 a 2 para o Japão, quando marcou um gol e teve destaque na lateral direita.

“Estou realmente, realmente orgulhoso”, disse Paulo Henrique. “Estou realmente feliz. Marcar pelo Brasil foi um momento incrível. Honestamente, se não fosse Deus, por tudo o que Ele fez e está fazendo na minha vida, eu não teria chegado até aqui. Eu simplesmente fiz meu trabalho, dei meu máximo enquanto estava em campo.”

Apesar da alegria advinda do gol, o atleta acredita que o mais importante segue sendo a vitória da equipe.

“Eu trocaria meu gol pela vitória. Estou desapontado com o resultado. Quando ganhamos por 5 a 0, não éramos a melhor equipe do mundo, e perder hoje não nos torna a pior do mundo”, afirmou.

Mesmo com o resultado negativo, o jogador ressaltou o aprendizado.

“O Japão é muito forte. Eles são focados, correm muito, estão bem posicionados taticamente, têm jogadores de qualidade e são bem treinados. Estamos em um período de crescimento. Saímos daqui tendo aprendido muito para futuras convocações e para a Copa do Mundo”, refletiu.

Segundo dados da Fifa, Paulo Henrique atingiu 36,5 km/h em 2025 — marca superior à de Kylian Mbappé no último Mundial. O lateral é o décimo jogador testado na posição desde o início das Eliminatórias.

Sobre a disputa por vagas na Seleção, ele afirmou: “Espero ter feito o suficiente para conseguir mais chances. Agora depende do treinador. Estou competindo com jogadores incríveis, alguns que ficaram de fora por lesão. Vamos manter essa briga saudável pelas posições, porque isso beneficia a Seleção.”

Trajetória e fé

A história começou com o último pedido do pai, Waldemar, que, no leito de morte, pediu às filhas que ajudassem o filho mais novo a seguir no futebol.

“Ele acreditava que o Paulo tinha talento para chegar à Série A. As últimas palavras do meu pai viraram um compromisso”, contou Clevesmari, irmã do jogador, à Fifa.

As irmãs convenceram a mãe, Eunice, a deixá-lo sair de Sete Barras (SP) e morar com elas em Curitiba. De lá, Paulo iniciou a trajetória que o levou do Londrina, na Série C, ao Juventude, na Série A, até chegar ao Vasco.

Antes de se firmar, o lateral enfrentou dificuldades. Em 2019, no Metropolitano, ganhava pouco e dormia no chão. Mesmo assim, seguiu no futebol por lealdade ao pai.

“Eu nunca deixei de acreditar”, afirmou.

O bom momento no Vasco reacendeu a chance de uma convocação.

“Eu tinha acabado de pousar em Santa Catarina para visitar minha família quando soube. Minha esposa não acreditou. Ela ficou muito emocionada”, relatou.

A entrevista encerra lembrando a promessa feita ao pai.

“Se não fosse Deus, e tudo o que Ele fez na minha vida, eu não teria chegado até aqui”, afirmou Paulo Henrique. “Continuo lutando para realizar mais um sonho: disputar uma Copa do Mundo pelo Brasil.”

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