União Europeia diz que Ucrânia deve ser considerada em negociações de paz | CNN Brasil

União Europeia diz que Ucrânia deve ser considerada em negociações de paz | CNN Brasil

Os ucranianos devem ter a liberdade de decidir seu futuro, afirmaram líderes da UE (União Europeia) em uma declaração conjunta antes de uma cúpula entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu homólogo russo, Vladimir Putin, na sexta-feira (15).

“O caminho para a paz na Ucrânia não pode ser decidido sem a Ucrânia”, afirmou a declaração de 26 chefes de Estado e de governo europeus. “Negociações significativas só podem ocorrer no contexto de um cessar-fogo ou redução das hostilidades.”

A Hungria, que há muito tempo é o aliado mais próximo de Putin na Europa, foi o único Estado-membro da UE que não assinou a declaração dos líderes.

Os líderes disseram que acolheram com satisfação os esforços de Trump para pôr fim à guerra da Rússia na Ucrânia, mas afirmaram que “uma paz justa e duradoura que traga estabilidade e segurança deve respeitar o direito internacional”.

“Compartilhamos a convicção de que uma solução diplomática deve proteger os interesses vitais de segurança da Ucrânia e da Europa”, afirmaram.

O comunicado afirma que a Ucrânia tem o “direito inerente” de “escolher seu próprio destino” e que a UE “continuará a apoiar a Ucrânia em seu caminho rumo à adesão à UE”.

Não está claro se o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participará da cúpula de sexta-feira, embora o presidente dos EUA já tenha sinalizado que não participaria.

Entenda a guerra na Ucrânia

A Rússia iniciou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e detém atualmente cerca de um quinto do território do país vizinho.

Ainda em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.

Os russos avançam lentamente pelo leste e Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra.

Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pressiona por um acordo de paz.

A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia e diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo.

O governo de Putin, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones.

Os dois lados negam ter como alvo civis, mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.

Acredita-se também que milhares de soldados morreram na linha de frente, mas nenhum dos lados divulga números de baixas militares.

Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra.

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